Por que???




Este blog tem como objetivo a Endocrinologia e tudo o que se relaciona com ela... Partes boas, outras nem tanto, para esclarecer dúvidas, para discutirmos sobre temas pertinentes, aqueles do dia a dia ou aqueles mais raros. O importante é ter vocês colegas, pacientes (ou ainda não) o mais próximo da Endocrinologia e de mim!!!

segunda-feira, 22 de abril de 2013

ATENÇÃO OBESOS E DIABÉTICOS:


A campanha nacional de vacinação contra a gripe, que iniciou dia 15 e vai até o dia 26 de abril, oferecerá imunização gratuita em 65 mil postos de saúde de todo o país, segundo o Ministério da Saúde.

A novidade de 2013 é que os doentes crônicos terão acesso ampliado a todos os postos de saúde. Para isso, é preciso apresentar apenas a prescrição médica no ato da vacinação.

Pacientes já cadastrados em programas de controle de doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) devem procurar os postos em que estão inscritos. Caso a unidade de saúde que oferece atendimento regular não tenha um posto de vacinação, a pessoa deve solicitar uma prescrição médica.

Os pacientes da rede privada ou conveniada também devem ter prescrição médica e apresentá-la nos postos durante a campanha.

Doenças crônicas com indicação para vacina da gripe
Doença respiratória
Doença cardíaca
Doença renal
Doença do fígado
Doença neurológica
Diabetes Tipos 1 e 2 em uso de remédios
Imunossupressão
Obesidade mórbida Grau 3 (IMC igual ou acima de 40)
Transplantes

 

domingo, 21 de abril de 2013

Departamento de Tireóide da SBEM divulga comunicado sobre a decisão da ANVISA de diminuir a concentração de iodo no sal de cozinha comercializado no Brasil.

Departamento de Tireóide da SBEM divulga comunicado sobre a decisão da ANVISA de diminuir a concentração de iodo no sal de cozinha comercializado no Brasil. A medida pode trazer consequências para a população de gestantes e seus bebês.

"Consideramos uma atitude surpreendente e precipitada”. Ela explica que não houve uma discussão adequada com os especialistas da sociedade.

 

"O erro está no consumo em excesso de ingestão de sal e não no iodo que está contido nele. A alegação das autoridades é a existência de pesquisas, que mostram um consumo excessivo de iodo pela população, porém os números finais desta pesquisa, se é que ela está finalizada, não foram divulgados”. A endocrinologista explica que ao colocar na balança o número de problemas relativos à deficiência de iodo em relação ao excesso, observa-se que a deficiência é gravíssima, incontestável e reconhecida, com consequências para o desenvolvimento social do país. "Já em relação ao excesso não existem pesquisas suficientes para comprovar que a nossa população esteja sofrendo algum malefício".
Dra.Carmen Cabanelas Pazos de Moura

Presidente do departamento de Tireóide da SBEM Nacional
Para mais informações, acesse o site do departamento: www.tireoide.org.br

 

terça-feira, 2 de abril de 2013

SONO, OBESIDADE E DIABETES: TUDO A VER...

Tenho observado com frequencia pessoas que dormem mal ou dormem pouco e apresentam alterações no peso e glicemia... O pior é que há quem não dê a menor importancia para esta informação... Então aí vai:

Má notícia para quem dorme pouco ou em horários irregulares. Uma pesquisa (entre outras...) indica que a falta de sono ou padrões de sono que contrariam o relógio biológico humano podem aumentar o risco de desenvolver diabetes e obesidade. O estudo, foi realizado por cientistas da Harvard Medical School e do Brigham and Women’s Hospital, nos Estados Unidos.

Os cientistas observaram que a interrupção prolongada do sono normal e do ritmo circadiano afetou a produção de insulina nos voluntários, levando ao aumento de glicose no sangue. Em alguns casos, a elevação atingiu níveis considerados pré-diabéticos.

Os participantes também apresentaram importante queda em suas taxas metabólicas, que, segundo os autores do estudo, pode ser traduzida em um ganho de peso superior a 4,5 quilos por ano.

 


 
 
A boa notícia é que o estudo verificou que os efeitos danosos puderam ser revertidos em grande parte com a volta do sono para padrões normais. Os pesquisadores ressaltam que os voluntários não se exercitaram durante o período do estudo e pretendem avaliar no futuro interações entre sono, dieta e exercícios.


Voltei!!! Fase nova, muito melhor e cada vez correndo mais... Literalmente e para atualizar o blog o quanto antes!!!!


terça-feira, 24 de julho de 2012

Qnexa

Um remédio experimental para a obesidade foi recomendado pelo painel de controle americano na última quarta-feira, 22, levantando as esperanças de que os órgãos reguladores do país aprovem uma pílula para a perda de peso pela primeira vez em 13 anos.
Especialistas da Administração de Alimentos e Medicamentos (AAM) americana votaram 20 a 2 para recomendar a aprovação do Qnexa, desenvolvido para tratar a obesidade e demais problemas de saúde que acompanham a doença.

A AAM rejeitou o medicamento em 2010, devido a ressalvas de saúde relacionadas a problemas cardíacos e má-formação em recém-nascidos, assim como outras duas pílulas para a obesidade que exigiram uma outra rodada de considerações.

No caso do comitê de 2010, foram 10 votos contra 6 a favor das preocupações com a saúde. Dessa vez, a maioria dos votantes foi convencida dos benefícios do Qnexa para tratar a obesidade, mas são necessários mais estudos sobre riscos cardíacos.

Os votantes também apoiaram os planos da empresa de controlar rigidamente quem irá tomar o medicamento e limitá-lo a mulheres que não estão grávidas. Essas condições não estavam estipuladas na primeira votação.

A Administração deve fazer sua decisão final até o dia 17 de abril. O Qnexa, que combina o supressor de apetite fentemina com o anticonvulsivante topiramato, ajudou pacientes a perder pelo menos 10% do peso após um ano de tratamento, de acordo com a empresa.

A obesidade, que é a causa principal de diabetes, doença cardíaca e outros problemas sérios de saúde, já atingiu proporções epidêmicas nos Estados Unidos, com cerca de um terço da população no estágio de obesidade e metade acima do peso. AAM não aprovava um medicamento para obesidade desde 1999. [Reuters]

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Ultimas notícias sobre OBESIDADE



O Food and Drug Administration, dos EUA, aprovou dia 27 de junho o Belviq (cloridrato de lorcaserin) para tratamento da obesidade, como um complemento a uma dieta hipocalórica associada à prática regular de atividades físicas.

O novo medicamento foi aprovado para uso em adultos com um índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 30 kg/m² (obesos) ou em adultos com um IMC igual ou superior a 27 kg/m² (sobrepeso3) e que têm pelo menos uma condição relacionada, tais como hipertensão arterial, diabetes mellitus e alteracões de colesterol e triglicérides.

A aprovação do Belviq (cloridrato de lorcaserin), utilizado de forma responsável em combinação com uma dieta e um estilo de vida saudáveis, oferece uma opção de tratamento para os americanos que são obesos ou estão acima do peso e têm pelo menos uma comorbidade relacionada ao ganho de peso.

O Belviq funciona através da ativação do receptor da serotonina 2C no cérebro. A ativação deste receptor pode ajudar uma pessoa a comer menos e se sentir satisfeita depois de comer pequenas quantidades de alimentos.

A segurança e a eficácia de Belviq foram avaliadas em três estudos clínicos controlados por placebo8, que incluíram cerca de 8.000 pacientes obesos e com sobrepeso3, com e sem diabetes9, acompanhados por 52 a 104 semanas. Todos os participantes receberam modificação de estilo de vida que consistia em uma dieta hipocalórica e aconselhamento sobre a prática de atividades físicas. Comparado ao placebo, o tratamento com Belviq foi associado à perda de peso média variando de 3% a 3,7%.

Belviq não deve ser utilizado durante a gravidez. O tratamento com esta nova medicação pode causar efeitos secundários graves, em particular quando usado com determinados medicamentos que aumentam os níveis de serotonina ou ativam os receptores de serotonina. Belviq também pode causar distúrbios de atenção ou de memória.

Os efeitos secundários mais comuns do Belviq em pacientes não-diabéticos são tontura, nauseas, cefaleia, fadiga, boca seca e constipação18, e em pacientes diabéticos são hipoglicemia, dor de cabeça, dor nas costas, tosse e fadiga16.

Belviq é fabricado pela Arena Pharmaceuticals e distribuído pela Eisai Inc.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Exercícios físicos: Para emagrecer e ter outros benefícios...

Exercícios moderados podem reduzir o risco de câncer de mama em até 30%, ganho de peso pode comprometer este benefício

Mulheres que se exercitam podem reduzir seu risco de câncer1 de mama em até 30%, sugere novo estudo. O ganho de peso, no entanto, pode comprometer este benefício, segundo pesquisadores da University of North Carolina Gillings School of Global Public Health, liderados por Lauren McCullough.
O presente estudo, publicado pela revista científica Cancer1, mostrou que a atividade física recreativa moderada pode reduzir o risco de câncer1 de mama. O mais importante é que encontrou-se um risco reduzido deste tumor em mulheres que se envolveram com algum exercício após a menopausa
Para o estudo, a equipe de McCullough recolheu dados sobre mais de 1.500 mulheres com câncer1 de mama e um número semelhante de mulheres sem a doença. Todas elas participaram do Long Island Breast Cancer1 Study Project.
Os pesquisadores descobriram que mulheres que se exercitavam antes ou depoisda menopausa apresentaram um risco reduzido para o cancer de mama. Aquelas que se exercitaram de 10 a 19 horas por semana tiveram o maior benefício – uma redução de 30 por cento no risco. Qualquer quantidade de exercício colaborou para a redução do risco, principalmente para mulheres com tumores da mama positivos para receptores hormonais, tipo mais comumente diagnosticado entre as americanas.
Mesmo entre as mulheres ativas, porém, a aquisição de uma quantidade significativa de peso, principalmente apósa menopausa, aumenta o risco de câncer de mama, anulando o efeito benéfico do exercício.
McCullough disse que as razões para que o exercício esteja associado a um risco reduzido de câncer1 de mama não são conhecidas. Pensa-se que a quantidade de gordura corporal, uma menor exposição a hormônios circulantes, fatores de crescimento e marcadores pró-inflamatórios possam estar relacionados ao risco de cãncer de mama. Outros mecanismos envolvidos incluem melhor resposta imune, capacidade antioxidante e reparo do DNA, acrescentou.
Fonte: Cancer1, edição online de 25 de junho de 2012